Com um dia para a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o futebol feminino faz a sua estreia no evento e tem atleta baiana pronta para mais uma trajetória em busca da medalha. Trata-se da zagueira Rafaelle, que integra o Brasil e acredita na equipe verde e amarela no torneio da modalidade.
“Agora, principalmente porque podem ser meus últimos Jogos Olímpicos, adoraria sair dessas Olimpíadas com uma medalha. Então, vou dar tudo e sei que todas as meninas aqui sentem o mesmo”, afirmou a atleta, que chega a sua terceira disputa e quer superar a campanha do Rio 2016, em que ficou em quarto lugar.
“Significaria muito para mim (ganhar uma medalha), principalmente porque no Rio ficamos bem perto de uma medalha. E essa sensação não é das melhores quando você sai das Olimpíadas. Em quarto lugar, acho que é o pior resultado que você pode conseguir nas Olimpíadas”, confessa.
Natural de Cipó, Rafaelle tem uma extensa carreira no futebol feminino, iniciando no futsal baiano para depois chegar ao futebol universitário norte-americano e a liga profissional dos Estados Unidos. Com passagens no futebol chinês e brasileiro, a zagueira se tornou a primeira brasileira a integrar o Arsenal, marcando história pelo clube britânico.
Hoje, de volta ao futebol norte-americano, a baiana também tem uma extensa carreira pela Seleção Brasileira. Desde as divisões de base até a equipe principal, Rafa disputou os mundiais sub-17 e sub-20 para chegar até a Copa do Mundo de 2015. Com um ouro no Pan do mesmo ano, ainda teve participações nos Jogos de 2016 e 2020, além do Mundial de 2023.
Uma das atletas mais convocadas para a equipe canarinho, Rafaelle é um dos símbolos de uma equipe que mistura renovação com experiência e quer chegar ao inédito ouro olímpico. O Brasil estreia nesta quinta (25/7), às 14h (horário de Brasília), contra a Nigéria.
