O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), pediu autorização à Câmara de Salvador para que a cidade contraia dois empréstimos que, no total, devem chegar a cerca de R$ 800 milhões. Os pedidos foram protocolados na edição da última segunda-feira (29/11) no sistema do Legislativo municipal, e têm como foco ações ligadas à infraestrutura.
O primeiro empréstimo é de R$ 100 milhões, junto à Caixa Econômica Federal. A operação se dará no âmbito do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
Segundo Bruno Reis, o principal foco é implementar ações na mobilidade urbana na região da Rótula do Abacaxi, “por ser um complexo viário de intenso movimento, volumoso trânsito e considerável tráfego, situado na confluência de relevantes vias estruturantes da nossa Capital, que possibilita a ligação entre diversas regiões da cidade”.
“Destaca-se que, muito embora as intervenções realizadas na região com a edificação de grandes viadutos e passarelas, o desafio do vertiginoso progresso e expansão crescente da Cidade com o relevante aumento da frota de veículos tornaram as estruturas existentes insuficientes para a necessária fluidez do trânsito local”, acrescenta.
O segundo pedido se refere a um empréstimo de 125 milhões de dólares (cerca de R$ 700 milhões na cotação atual), junto à Corporação Andina De Fomento (CAF). Neste caso, não há local específico para destinação dos investimentos, mas o prefeito reitera a necessidade de aportes para melhorar a mobilidade urbana da cidade, um dos principais gargalos enfrentados pela atual gestão, conforme admitido por Bruno Reis.
“A operação de crédito, objeto da presente proposição legislativa, visa à captação de recursos destinados ao financiamento de despesas de capital para a execução de obras e ações nas áreas de infraestrutura e equipamentos urbanos, mobilidade, além dos projetos e programas de formação e qualificação profissional para geração de trabalho e renda, como iniciativa estratégica da melhoria da qualidade de vida da população de Salvador, além da possibilidade de alternativas de empregabilidade do trabalhador soteropolitano”, justifica o democrata.
