O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quarta-feira, 29, que não tem como ter uma previsão acerca do fim do coronavírus. Além disso, o responsável pela pasta ainda saiu em defesa do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com Teich, ninguém sabe ao certo quando será o ápice da doença no Brasil, uma vez que as datas previstas são baseadas em modelos que não são 100% seguros.
Questionado sobre a fala de Bolsonaro na terça-feira, 28, o ministro afirmou que o chefe do executivo está “preocupado com as pessoas e com a sociedade […] O alinhamento (do governo) é nesse sentido”.
A resposta de Teich se dá pelo fala do presidente que, ao ser indagado quanto ao recorde de mortes registrados no dia em questão (474 óbitos em 24h), foi bastante incisivo na resposta. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou messias, mas não faço milagre”, rebateu.
Além dessas falas, o ministro ainda falou quanto a alta demanda de respiradores no Brasil. Segundo ele, o cronograma de entrega dos aparelho essenciais para pacientes com dificuldades respiratórias, atende a apenas parte da demanda atual e que o ministério está buscando alternativas fora do país.
Perguntado se ele era a favor ou não da prática do isolamento social, Teich respondeu que distanciamento diminui os riscos mas que deve haver um monitoramento. Ele também afirmou que idosos e pessoas no grupo de risco devem ficar em casa, e que o ideal é que se teste a população para então os estados possam determinar a abrangência do isolamento.