A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, presos e acusados de ter assassinado a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. O caso, que ainda não tem solução, busca a identificação dos possíveis mandantes do assassinato. Também foi determinado o sequestro de bens de Ronnie, como imóveis e uma lancha, e a quebra dos sigilos de outras cinco pessoas suspeitas de atuar como “laranjas” dos ex-PMs. O pedido foi feito pelo Departamento de Combate à Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio de Janeiro após investigação.
De acordo com o portal G1, a soma dos itens de Ronnie alvos de bloqueio é de R$ 2,7 milhões.
Constam da lista:
- Imóvel na Barra da Tijuca, avaliado em R$ 1,25 milhão;
- Terreno no condomínio Porto Galo, em Angra dos Reis, avaliado em R$ 500 mil;
- Terreno em Mangaratiba, avaliado em R$ 300 mil;
- Lancha Real 330 Special Edition, avaliada em R$ 450 mil;
- Veículo Jeep/Renegade Sport AT, avaliado em R$ 70 mil;
- R$ 61.293 apreendidos na casa de Ronnie Lessa, na Barra da Tijuca;
- R$ 50 mil apreendidos na casa dos pais de Lessa.
“As investigações duraram aproximadamente um ano, mas a gente ficou uns seis meses parados devido à decisão do Supremo Tribunal Federal, de suspensão das investigações envolvendo relatórios do antigo COAF”, explicou o delegado Thiago Neves, responsável pela investigação.
Créditos: Metro 1