- Montante se refere ao Valor Bruto da Produção (VBP) movimentado em 2022, direta e indiretamente, por todo o ecossistema do iFood;
● O impacto socioeconômico da plataforma equivale a 0,53% do PIB nacional em 2022 e é distribuído em toda a cadeia produtiva, nas cinco regiões do país;
● Na Bahia, esse impacto socioeconômico da plataforma equivale a 0,29% do PIB estadual;
● No mesmo ano, foram gerados mais de 873 mil postos trabalho diretos e indiretos nas atividades e nos setores impactados, representando 0,87% da população ocupada;
● A cada R$ 1.000 de impostos gerados pelas compras no app, são coletados R$ 1.127 adicionais no restante da economia.
Pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que o ecossistema do iFood movimentou, direta e indiretamente, R$ 97 bilhões em valor bruto da produção no ano de 2022, impactando 0,53% do PIB do Brasil e 0,29% do PIB do estado da Bahia. Esta movimentação na economia ocorre a partir dos pedidos intermediados pelo app, atinge todos os estados do país e apresentou crescimento em relação a 2020, quando o efeito no PIB nacional correspondia a 0,43%.
O estudo da Fipe considerou os efeitos diretos, indiretos e induzidos da operação do iFood, como explica Erica Diniz Oliveira, Economista-Chefe da plataforma. “Trata-se do efeito multiplicador. Se considerarmos, por exemplo, a compra de uma torta de morango pelo aplicativo, são estimados os impactos em toda a cadeia, desde o pagamento de funcionários do estabelecimento, até a produção e o transporte de insumos, como o morango ou as embalagens de papel, passando ainda pela compra de um eletrodoméstico que o proprietário do estabelecimento poderá fazer decorrente do aumento de sua renda.”
Só em 2022, os negócios impulsionados pelo iFood geraram mais de 873 mil postos de trabalho diretos e indiretos em toda a cadeia produtiva movimentada pelas operações da empresa. Este contingente corresponde a 0,87% da população ocupada naquele ano. O impacto ocorre principalmente nos setores de alimentação e comércio por atacado e varejo, mas se estende a uma gama diversa de atividades como a de produtores agrícolas, transportadoras, profissionais de TI responsáveis pelos sistemas utilizados na operação, contadores, dentre outros.
Na conta dos postos de trabalho está incluída também a atividade de entregadores e entregadoras. Como a maioria não atua em tempo integral na plataforma, a Fipe agregou os dados em relação à jornada dos entregadores para compor o equivalente a um posto de trabalho, denominado Equivalentes-Homens-Ano (EHA) — o mesmo foi feito para todos os profissionais dos demais setores impactados. Cada EHA pode representar mais de um trabalhador ou trabalhadora.
De acordo com as estimativas da pesquisa, para cada R$ 1.000 gastos em restaurantes e mercados a partir das atividades da plataforma são gerados R$ 1.385 adicionais na economia brasileira, considerando a demanda criada para outros segmentos. E a cada R$ 1.000 de impostos gerados pelas compras no iFood, são coletados R$1.127 adicionais no restante da economia.
Entregadores e entregadoras
A pesquisa analisou também o impacto econômico gerado pela renda dos profissionais que atuaram com entregas intermediadas pelo aplicativo no ano de 2022. Ao serem injetados na economia, esses recursos geraram atividades e negócios que totalizaram R$ 7,9 bilhões em bens e serviços produzidos no país em decorrência direta e indireta da atividade. Isso sem considerar o impacto dos ganhos dos entregadores dos próprios restaurantes e estabelecimentos, não intermediados pela plataforma, que realizam 61% das entregas transacionadas no app do iFood.
“Como empresa de tecnologia brasileira, o iFood é um vetor de desenvolvimento que gera renda, cria postos de trabalho, arrecada impostos e movimenta a economia em todas as regiões do país. Isso evidencia o impacto da economia de plataforma e do modelo de intermediação, que busca criar conexões entre oferta e demanda em uma lógica ganha-ganha”, comenta a Economista-Chefe.
Ainda segundo a Fipe, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, mais de 537 mil entregadores passaram pelo iFood, tendo o aplicativo como uma fonte de renda em algum período. Ao analisar tempo de atividade, o estudo indica que o uso da plataforma é dinâmico e se apresenta, predominantemente, como um complemento de renda ou uma ocupação exercida de forma eventual. No intervalo dos 12 meses analisados, o tempo médio de atividade no app foi de 4,7 meses por entregador. Por mês, cerca de 212 mil permaneceram ativos, ou seja, realizando ao menos uma entrega.
Metodologia
A pesquisa, realizada pela Fipe, teve o objetivo de mensurar a importância socioeconômica da cadeia de valor do iFood na economia brasileira a partir de uma análise insumo-produto para estimar os efeitos diretos, indiretos e induzidos das operações do aplicativo. A análise considerou o período entre 2020 a 2022.
Para o cálculo do total movimentado pelo iFood, foi adotado o conceito de Valor Bruto da Produção (VBP), que compreende a totalidade das transferências realizadas pela companhia mais as variações dos estoques. Ou seja, o valor de tudo que foi produzido. VBP é diferente de Produto Interno Bruto (PIB), que é o valor de riqueza adicionado a uma economia (regional) em um determinado período de tempo.
Mensuram-se postos de trabalho em termos de equivalentes-homem-ano (EHA) — corresponde à jornada de trabalho de um homem adulto, por oito horas, durante 200 dias por ano. Para o cálculo, a FIPE agregou os dados de jornada dos profissionais, incluindo aqueles com dedicação parcial. Cada EHA pode representar mais de um trabalhador ou trabalhadora.
Para saber mais sobre a pesquisa realizada pela Fipe e a metodologia adotada, acesse iFood movimenta 0,53% do PIB brasileiro, segundo a Fipe – iFood News.