Vivemos um momento ímpar no que se refere aos processos familiares e relações afetivas. A tecnologia entrou nas nossas vidas… e veio pra ficar. Ganhamos e perdemos muito, mas é preciso acreditar, ter foco que tudo pode voltar a ter controle e esperar por dias melhores, mas não cruzar os braços. Segundo um levantamento feito, a maioria dos pais e cuidadores não sabem os que os filhos acessam nas Redes Sociais. Apenas 17% dos pais utilizam ferramentas online de controle, como o Family Link, por exemplo; 49% monitoram ao vivo a utilização, e 43% checam o histórico de navegação dos filhos. Bloqueio de conteúdos e de sites é a escolha de 57% e 56% dos pais, respectivamente
A mudança mais percebida no levantamento está na faixa dos 10 anos, quando as crianças ficam mais autônomas e presentes na internet. É nessa faixa, porém, que começa a cair a supervisão dos pais, ou seja, na hora mais necessária. Estão adolescendo; as mudanças internas e externas mexem intensamente nessa fase da vida. As influências internas são grandes e não falta internautas para saber se a pessoa está vulnerável ou não. Segue algumas dicas de segurança.
Segundo a pesquisa, o monitoramento dos responsáveis cai significativamente após os 13 anos em todas as situações avaliadas. É nessa faixa que mais de 70% já incorporam o uso das redes sociais e troca de mensagens em suas atividades online.
O acesso à internet é maior em casa (98%) e, quanto mais velhas, maior é o acesso da criança em locais fora da residência.
“A escolha por monitorar o filho de fo Segundo a pesquisa, o monitoramento dos responsáveis cai significativamente após os 13 anos em todas as situações avaliadas. É nessa faixa que mais de 70% já incorporam o uso das redes sociais e troca de mensagens em suas on-line.
O Google é a Meta não descartam usar influenciadores digitais para alcançar mais jovens – uma vez que a pesquisa também mostrou que 33% dos pais prefeririam que pessoas com tamanha notoriedade entre os filhos ensinasse mais sobre segurança. DICAS DE FERRAMENTAS:
Family Link: aplicativo que permite aos pais configurarem contas supervisionadas de seus filhos, com limites de tempo de tela, gerenciamento de aplicativos disponíveis nos dispositivos, acesso à localização, além do gerenciamento de como os dados da conta são usados.
Selo ‘Aprovado por professores’: aba dedicada a aplicativos avaliados e aprovados por educadores. Foram levados em consideração fatores como adequação à idade, estímulo ao aprendizado e o desejo de brincar por meio de atividades criativas, histórias ou jogabilidade inovadora.
Google Kids Space: Disponível para alguns tablets Android, traz aplicativos, livros e vídeos para crianças de até 9 anos.
SafeSearch: Recurso da busca que ajuda a detectar e desfocar imagens explícitas de nudez, conteúdo sexual explícito ou violência.
YouTube Kids: aplicativo separado desenvolvido desde o início para ser uma experiência mais segura e simples para as crianças explorarem, com ferramentas para pais e cuidadores guiarem a navegação.
Experiência Supervisionada do YouTube: quando os pais decidirem que seus filhos estão prontos para explorar o YouTube, eles podem configurar uma experiência supervisionada com configurações de conteúdo para pré-adolescentes e adolescentes. A experiência também inclui recursos como a desativação da reprodução automática, comentários e bate-papo ao vivo.
Seja Incrível na Internet: Programa que ajuda as crianças a navegarem com mais cuidado e confiança no mundo on-line, ensinando conceitos básicos de segurança e cidadania digital.
Turma da Mônica/Proteção aos Dados Pessoais: em parceria com a Maurício de Sousa Produções e com a ajuda dos personagens da Turma da Mônica, a revista estimula as crianças a navegarem de forma segura, com atenção à proteção de seus dados pessoais.
Mas o bom senso tem que prevalecer. Crianças, adolescentes e adultos tem que ter a consciência de que a vida acontece fora das telas. Fica a dica! Conversar, dialogar, olhar… ainda são as melhores ferramentas para conhecermos nossos filhos. Um abraço, Graça Gomes, 🦋📚Psicopedagoga, Educadora Parental e Especialista em Educação inclusiva.