O boliviano Iver Uruchi Condori, 32 anos, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato da estudante brasileira Luana Cristina Carneiro de Melo, de 24. Em 2018, Luana foi encontrada morta asfixiada no apartamento em que morava, na cidade de Buenos Aires, na Argentina.
De acordo com a imprensa argentina, as investigações mostraram que Condori invadiu o imóvel para roubar o celular da vítima e a matou para que ela não o entregasse à polícia.
Com a decisão, Condori permanecerá preso no Complexo Penitenciário Federal II Marcos Paz, do Serviço Penitenciário Federal (SPF). O advogado Macos Tosato, que representou a família de Luana, disse que o caso foi “complicado desde o início”, pois Condori sempre se declarou inocente e nunca reconheceu o crime, apesar de ter deixado vários rastro.
O assassino deixou um rastro indelével de sua presença no local. Depois mudou as versões. Acomodou-as às evidências. Ele tentou contradizer um conselho de tanatologistas especialistas, médicos forenses. Foi uma decisão justa”, afirmou.