O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, disse, nesta quarta-feira (7), que os torcedores têm que “controlar as expectativas”, porque o clube não vai se tornar “poderoso” rapidamente. O dirigente esportivo, entretanto, ressaltou o seu otimismo com o futuro do clube após os sócios aprovarem a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Grupo City.
“A gente tem que controlar as expectativas. O Bahia não vai sair da noite para o dia de um clube com as dificuldades que nós temos para ser o clube mais poderoso do futebol brasileiro”, advertiu, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metropole.
Bellintani voltou a falar sobre os detalhes do acordo. Segundo ele, o Grupo City investirá R$ 1 bilhão no clube nos próximos 15 anos. Só, na contratação de jogadores, deve injetar R$ 30 milhões por ano, valor seis vezes maior do que se investe hoje. Além disso, o Grupo City pagará a dívida do time estimada em R$ 300 milhões.
“Nem no meu melhor otimismo, eu imaginava concluir um negócio dessa dimensão com um valor de R$ 1 bilhão com City. Para mim, um orgulho imenso. Para a torcida, a gente deixa um legado maravilhoso”, afirmou.
Bellintani falou ainda sobre o retorno do Bahia para a Séria A. Para ele, a queda do clube para a segunda divisão foi apenas um “tropeço”.
“Foi um tropeço e não uma queda. O Cruzeiro foi para a série B ficou lá dois ou três anos. O Vasco foi para lá e ficou lá dois ou três anos. O Sport está lá dois a três anos. Mas eu entendi que a consistência do nosso projeto poderia fazer com que a gente voltasse imediatamente a série A e assim foi”, pontuou.
