Quatro dias. Foi o período que se manteve viva a bezerra, nascida com duas cabeças no povoado Tapera do Peixe, na cidade de Macaúbas, no Sudoeste baiano. O caso – bastante incomum -, em um primeiro momento, assustou a família do vigilante Elidan Oliveira Sousa. O animal nasceu na última segunda-feira (18/7) e morreu na tarde de quarta (22/7).
“Foi um impacto para todos nós. Logo após o nascimento, ela não conseguia ficar em pé. A vaca, a mãe, não deixava a gente encostar nela. A gente queria colocar a bezerra para mamar, fazer o procedimento certo”, contou o vigilante.
A solução encontrada então foi amamentar a bezerra com mamadeira. “Passamos a alimentá-la com uma mamadeira. Melhorou e passou a ficar em pé. Demos umas vitaminas também. A gente tinha a expectativa dela viver por algum tempo, mas, aí, ontem, recebemos a notícia sobre o falecimento”, revelou Elidan à reportagem do Aratu On.
Especialistas afirmam que animais com anomalia genética geralmente nascem mortos, morrem após o parto ou com pouco tempo de vida. O que, de fato, ocorreu.
“Esse caso é uma má formação congênita de ocorrência rara e na maioria das vezes incompatível com a vida. As causas podem ser infecciosas, genéticas, devido a ingestão de plantas tóxicas ou administração equivocada de medicamentos”, explicou a médica veterinária, Hanna Sá.