Após a possibilidade de concessão do Zoológico de Salvador à empresa privada gerar polêmica por conta do valor que seria cobrado na portaria, R$ 60, a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) deu detalhes da privatização.
Por meio de nota, divulgada nesta sexta-feira (22/7), a Secretaria detalhou os processos da licitação e tranquilizou com relação a preços. “Durante todo período de concessão, o preço do ingresso social permanecerá em R$ 1, sujeito apenas à atualização monetária. Ainda, serão isentos do pagamento de ingresso as gratuidades”, elucidou.
Mesmo assim, a SEMA explicou que a cobrança de R$ 60 não será imediata, mas vai acontecer. No primeiro ano, o valor esperado para a cobrança é de R$ 7,50. A partir do terceiro ano de concessão, o valor subirá para R$ 15,00 e, após o sétimo ano contratual, o valor chegará aos “temidos” R$60.
“O objetivo é prover, por meio de investimento privado, uma requalificação, modernização da operação e manutenção da infraestrutura do Zoológico”, com “um espaço composto por: quadra poliesportiva, playground temático e área de avistamento de baleias jubartes, que compreende a estrutura do Eco Parque Zoobotânico”, revelou.
VEJA LISTA DOS GRUPOS QUE POSSUEM GRATUIDADE
- Crianças com até 6 (seis) anos de idade, inclusive;
- Estudantes e professores, cujo estabelecimento de ensino da rede pública, de qualquer nível, agende previamente junto à concessionária a realização de atividades de ensino e educação ambiental;
- Pesquisadores regularmente autorizados pelo poder concedente;
- Servidores e agentes de órgãos de segurança pública, exclusivamente no exercício de suas funções e mediante apresentação de identificação funcional;
- Guias de turismo, no exercício de suas atividades funcionais;
- Outras categorias de usuários especificamente indicadas em lei.
REPERCUSSÃO
Na tarde da última quinta-feira (21/7), através de uma publicação no Instagram do @AratuOnline e da @CidadeAratu, os usuários deliberaram sobre a novidade. De forma irônica, uma usuária comentou sua indignação.
“Pagando esse preço, tem direito a escolher um animal para levar?”, brincou. Outro usuário foi mais paciente, mas não deixou de questionar a situação. “Acho o preço um pouco caro, mas acho justo, temos que pagar. Porém, 60 reais na situação que o Brasil está não vai dar certo”, ressaltou.