Gusttavo Lima se envolveu em mais uma polêmica, após a divulgação do valor do cachê cobrado pelo cantor à prefeitura de São Luiz, em Roraima. Segundo informações, o artista pediu o valor de R$ 800 mil, equivalente a 266 vezes o teto da Lei Rouanet para cachês de artistas.
O Ministério Público de Roraima abriu uma investigação contra o sertanejo e a prefeitura da cidade. Procurada pelo colunista Léo Dias, do Metrópoles, a assessoria dele emitiu uma nota, alegando que não compactuam com ilegalidades no meio de trabalho.
“O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores”, começou a equipe da Balada Eventos, empresa que representa o artista.
“Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera. Toda contratação do artista por entes públicos federados, são pautados na legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações”, continuaram.
A equipe ainda afirmou que cabe somente ao ente público definir o pagamento. “Com relação a verba para realização de ‘show artístico’, cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação”, disse.
“A fiscalização das contas públicas é realizada pelos órgãos: TCU (Tribunal de Contas da União ou TCE (Tribunal de Contas do Estado), de acordo com suas competências, seja a nível Federal, Estadual ou Municipal”, finalizou.