O jornalista e correspondente internacional Jamil Chade denunciou ter recebido ameaças de morte em suas redes sociais após publicar o artigo a “difusão do ódio como instrumento de poder”, no Portal UOL. O comunicador mostrou as ameaças em seu perfil no Twitter e classificou a situação como “insuportável” e “inaceitável”.
De acordo com o UOL, Chade também cobrou do governo brasileiro uma posição em defesa dos direitos humanos, da democracia e de tratados assinados junto à Organização das Nações Unidas (ONU). “O governo brasileiro promove e assina declarações na ONU pela proteção dos jornalistas. Mas se não agir dessa maneira diante de ameaças que tantos de nós sofremos, o que a diplomacia faz é mentir para a comunidade internacional sobre quais são suas políticas de direitos humanos e de defesa da democracia.
“Espero te ver em uma geladeira de algum IML [Instituto Médico Legal] por ai”, diz um dos perfis que atacou o jornalista.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse que a situação é “uma conduta abominável e covarde”. “Não tenho dúvidas que o amor vai vencer o ódio”, escreveu o senador Humberto Costa (PT-PE).