A Polícia Federal reforçou o esquema de segurança de candidatos à Presidência para este ano, considerando a tensão eleitoral com a polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
Nesta eleição, polícia vai fazer uma análise de perigo sobre cada campanha, avaliando os aspectos que envolvem cada presidenciável. A partir disso, a PF vai definir o tipo e o tamanho de equipe que será colocada para cada um, num nível de risco de 1 a 5. Mais de 300 policiais estarão envolvidos no processo.
Até 2018, uma lei e portaria sucinta do Ministério da Justiça tratava genericamente da necessidade de a corporação proteger aqueles que disputassem o Palácio do Planalto.
O pleito marcado pela facada a Bolsonaro e ameaças à campanha de Fernando Haddad (PT), no entanto, levou a polícia a editar instrução normativa específica para a segurança dos candidatos à Presidência, com diretrizes que devem ser seguidas pelos agentes e com recomendações claras aos políticos que vão concorrer.