O vereador Alexandre Aleluia (PL) disse, em entrevista ao Jornal da Cidade da Rádio Metrópole, que o ex-prefeito ACM Neto (UNIÃO) rompeu com as pautas de direita e atualmente se aproxima mais do ex-presidente Lula (PT) do que do presidente Jair Bolsonaro (PL). Aleluia era aliado de ACM Neto quando ambos faziam parte do Democratas, partido que se fundiu ao PSL e formou o União Brasil.
“Minha visão é clara. Eu estou com o presidente Bolsonaro, ACM Neto é contra Bolsonaro e eu estou com o pré-candidato João Roma (PL)”, disse Aleluia. Questionado se tem divergências com seu ex-aliado, Aleluia disse que Neto quem divergiu das pautas de direita. “Ele (ACM Neto) divergiu da formação do PFL, que veio do Arena, que era um partido de direita. Faço militância partidária há muito tempo. Participei do Fórum da Liberdade na década de 90. O PFL era um partido presente. Era o partido de direita do Brasil. Se vc for ver, a gênese do Democrata era essa. Então, se você for olhar, quem divergiu? Eu ou o ex-prefeito ACM Neto? Ele se aproximou muito mais do Psol do que eu. Continuei onde eu estava” declara.
O vereador complementou afirmando que ACM Neto, nome tradicional da direita, é um político de esquerda. “Para mim, ele (ACM Neto) é de esquerda. Basta olhar as declarações contra o presidente Bolsonaro. Ele está muito mais próximo das pautas do ex-presidente Lula do que das pautas do presidente Bolsonaro”, completa.
Pandemia – Aleluia ainda aproveitou para elogiar a condução do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coronavírus, apesar do discurso contra as medidas de prevenção ao Covid e o atraso para a compra das vacinas. “Bem diferente de uma campanha convencional de vacinação, era uma vacina que foi criada há poucos meses. Ele (Bolsonaro) agiu com prudência. Ele sempre falou contra a obrigatoriedade da vacina. Não foi contra a vacina. Eu também sou contra o passaporte vacinal”, disse.
Questionado sobre o problema nacional da segurança pública, com a entrada de armas e drogas pelas fronteiras do país, Alexandre Aleluia pontuou a necessidade de flexibilizar a posse e o porte de armas. “Tem que ter apreensões de armas ilegais e drogas e ao mesmo tempo tem que facilitar o porte de armas para se defender de um ataque externo”, afirmou.