Citando precedentes, Kiki avalia que reeleição de Geraldo Júnior será derrubada no STF

POLÍTICA

Após o União Brasil ajuizar ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a controversa reeleição de Geraldo Júnior (MDB) à presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS), de volta ao Legislativo, Kiki Bispo (UB) avalia que o pleito será derrubado, conforme decisões anteriores da Corte.

Em conversa com a imprensa, nesta terça-feira (19), apesar de dizer que tem acompanhado o caso de longe, o ex-secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza citou eleições para a presidência do Senado e da Câmara dos Deputados, em Brasília, e defendeu o respeito às decisões judiciais.

“O presidente Geraldo Júnior já é um presidente reeleito, portanto, do ponto de vista das decisões que têm sido proferidas pelo STF, um terceiro mandato não seria possível, mas eu prefiro aguardar a decisão, até porque eu sou um legalista de profissão”, argumentou o vereador. “Eu acompanhei a votação na época do senador Davi Alcolumbre, do presidente Rodrigo Maia, me parece que isso criou um precedente, mas a palavra final é do STF”, pontuou.

De forma discreta, ele aproveitou para criticar o processo que levou à recondução de Geraldo ao comando da CMS. “Chego [na Câmara] com esse viés de preservar aquilo que preconiza o regimento interno, a Lei Orgânica. Farei minhas ações totalmente pautadas dentro da legalidade. É preciso a gente respeitar aquilo que o regimento interno nos impõe, a gente não está lá ao nosso bel prazer, muito pelo contrário. Nós temos que fazer aquilo que a lei nos permite”, alfinetou, afirmando ainda que chega ao Legislativo “com o regimento embaixo do braço”.

Apesar das críticas, Kiki Bispo afirmou que pretende manter uma boa relação com Geraldo Júnior e defendeu separar questões políticas das institucionais.

adm

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