Com novas filiações realizadas na terça-feira (15), o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, se tornou a sigla com a maior bancada da Câmara, com pelo menos 60 deputados, à frente de União Brasil (58) e PT (53).
No dia 3 deste mês, quando abriu a janela partidária – período até 1º de abril no qual os deputados podem trocar de partido sem risco de perder o mandato –, a bancada do Partido Liberal somava 42 deputados. Desde então, a sigla perdeu quatro parlamentares na Câmara, mas filiou outros 22.
Para sábado (19), está previsto um novo evento, no qual estão programadas as filiações dos deputados Eduardo Bolsonaro (SP), Bia Kicis (DF) e Hélio Lopes (RJ), entre outros nomes.
O presidente nacional do PL , Valdemar Costa Neto, condenado no escândalo do mensalão, comemorou a “sorte” de ter levado Jair Bolsonaro para o partido. “Eu fico pensando da sorte que nós tivemos de poder recebê-lo no nosso partido. Eu nunca imaginei. Eu passei 30 anos correndo atrás de deputado para o meu partido crescer”, afirmou. “Nunca pensei que nós iríamos chegar onde nós estamos chegando”, disse.
Por esse motivo, segundo Costa Neto, o partido precisa ser “fiel” a Bolsonaro e “fazer tudo” o que ele estabelecer. “O eleitor do Bolsonaro é fiel e, aconteça o que acontecer, o resultado vai vir. Por isso, nós temos que ser fiéis ao Bolsonaro, fazer tudo que o que ele pede, tudo que ele precisa. Estamos enfrentando problemas em alguns estados e vamos enfrentar em todos que precisar para podermos retribuir o que ele fez para nós”, declarou.