A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (25), a investigação da morte de Nayra Gatti, ocorrido em dezembro do ano passado. A análise realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontou que o material genético encontrado na vítima é totalmente compatível com as amostras colhidas de Renan de Almeida Oliveira.
Com base em todas as provas e, sobretudo, no fato de que ele era o dono do único material genético compatível com as amostras encontradas no corpo da vítima, a análise concluiu que Renan foi o único autor dos crimes de estupro e homicídio qualificado.
Oliveira, que tinha 50 anos, suicidou-se no dia 5 deste mês, logo após ter sido ouvido pela Polícia Civil. Na ocasião, ele havia fornecido o material genético para análise do DPT, o que foi feito também com outras seis pessoas. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, amarrado a uma árvore do quintal de sua casa, no município de Itabela. Antes de morrer, o suspeito enviou três áudios para diferentes pessoas, nos quais incriminava outro morador de Caraíva.
No entanto, as investigações da Polícia Civil apontavam que, poucos dias depois da morte de Nayra, Renan voltou à vila e começou a se desfazer de seus pertences – o que demonstrava a clara intenção de ir embora definitivamente do local. Durante a oitiva, ele negou que estivesse na comunidade no dia do fato, mas, confrontado com provas técnicas, voltou atrás na versão.
O corpo de Nayra foi encontrado no dia 10 de dezembro, um dia após seu desaparecimento. A menina estava acompanhada do pai e da irmã no dia anterior, quando sumiu.