Monumento à Cidade de Salvador será reconstruído, garante ACM Neto

REGIÃO METROPOLITANA

O prefeito ACM Neto lamentou profundamente a destruição do Monumento à Cidade de Salvador, localizado no Comércio, após um incêndio na tarde deste sábado (21/12). Ele determinou que a Fundação Gregório de Mattos (FGM) reconstrua a obra originalmente feita por Mário Cravo. “A família de Mário Cravo vai doar à Prefeitura o projeto original e vamos reconstruir”, anunciou o ACM Neto (DEM) nas redes sociais.

Além disso, a Prefeitura afirmou que está à disposição dos bombeiros e da polícia para auxiliar nas investigações sobre as causas do incêndio.

Representantes da Prefeitura estiveram no final da tarde de hoje (21) no Comércio para avaliar as medidas que serão tomadas diante da destruição feita pelo fogo ao Monumento à Cidade de Salvador. O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, salientou que a escultura de Mário Cravo, um dos cartões postais da cidade, terá que ser reconstruída do zero, como já determinou o prefeito ACM Neto, e que as negociações com a família do artista serão iniciadas imediatamente.

“Somente a partir da conversa com a família é que podemos dar uma posição sobre prazo e valor que a Prefeitura vai investir na reconstrução deste importante monumento. Mas queremos fazer isso rapidamente. Nosso desejo inicial é que essa obra de arte de Mário Cravo fique exatamente igual ao que era antes”, declarou Guerreiro.

Também presente no local, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, contou que os familiares de Mário Cravo já sinalizaram a disposição de colaborar. “A decisão da reconstrução já foi tomada pelo prefeito ACM Neto. Agora, vamos conversar com a família do artista e obter os projetos. Membros da própria família que trabalham na área artística podem contribuir com essa missão. Mas, se for necessário contratar alguém de fora para seguir o projeto original, também vamos fazer”, salientou.

O secretário lembrou das intervenções de requalificação feitas pela Prefeitura no Centro Histórico, inclusive no Comércio, a exemplo da Rua Miguel Calmon e da Praça da Inglaterra, e cobrou mais segurança por parte do Estado. “Outras obras estão em andamento nessa área histórica da cidade, onde há muitas ocorrências de furto e roubo de cabos, por exemplo. Além disso, a destruição de um monumento como esse é uma perda histórica irreparável. Precisamos ter uma providência na área da segurança para preservar todo esse conjunto arquitetônico”.

A polícia técnica já chegou ao local para iniciar as investigações sobre as causas do incêndio. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) vai elaborar um relatório técnico para auxiliar todos os órgãos envolvidos. Segundo a Codesal, o monumento pegou fogo rapidamente porque era todo feito em fibra.

adm

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