Jair Renan Bolsonaro, filho mais jovem do presidente Jair Bolsonaro, foi intimado pela Polícia Federal para depor no inquérito que investiga suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro. O inquérito foi aberto em março a pedido do Ministério Público Federal depois de uma denúncia feita contra Jair Renan por parlamentares de oposição ao governo.
Investigação
A PF investiga se, em novembro do ano passado, Renan Bolsonaro atuou para que o grupo empresarial conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional a fim de discutir um projeto de construção de casas populares.
À época da abertura do inquérito, o Ministério do Desenvolvimento Regional disse que as reuniões foram marcadas a pedido de Jair Fonseca, um assessor especial do presidente da República
Renan Bolsonaro e o parceiro comercial dele, Allan Lucena, participaram pessoalmente das duas reuniões no ministério, ao lado de empresários — um deles da Gramazini — em novembro do ano passado.
Em uma dessas reuniões, o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) estava presente. Na agenda pública, só o nome do assessor da Presidência aparece — não há menções ao filho do presidente ou aos empresários.