O Ponto G tem sido colocado em questão desde sua descoberta e inúmeros estudos já tentaram provar (ou negar) sua existência.
Uma das pesquisas favoráveis é a do ginecologista americano Adam Ostrzenski, que afirmou ter encontrado definitivamente a sua localização em 2012.
A pesquisadora australiana Helen O’Connell, por outro lado, garantiu em 2016 que o prazer supostamente proporcionado pelo Ponto G na verdade é fruto da “fricção entre a parte interna do clitóris, a uretra e a parede vaginal”.
Qual deles está correto? Boa pergunta. Mas nomenclaturas à parte, ambos estudiosos concordam que de fato existe uma região dentro da vagina capaz de proporcionar um prazer intenso às mulheres.
Se é o Ponto G defendido por Ostrzenski, ou a parte interna do clitóris defendida por O’Connell, na verdade não faz diferença. O que importa, afinal, é o efeito erógeno da área.
COMO ENCONTRAR O PONTO G
Antes de mais nada, saiba que o pênis não é o melhor instrumento para estimular a região. O ideal é utilizar os dedos.
O Ponto G (ou a parede interna do clitóris) é uma área localizada em torno de 5 cm acima da entrada da vagina, na parede frontal, com tamanho aproximado de uma moeda.
Sua textura é um pouco mais áspera do que o tecido em sua volta. Eis uma ilustração para entender melhor a localização:
Como estimular a área? Simples. Com o dedo dentro da vagina, dobre-o em direção a você mesmo, como se fosse fazer um movimento de “vem cá”, e repita esse gesto num ritmo contínuo.
Para deixá-la ainda mais excitada, você pode fazer esse estímulo ao mesmo em que brinca com o clitóris (com a boca, enquanto pratica sexo oral, ou utilizando o dedão). A chance da sua parceira atingir o orgasmo é bem alta assim.
E pronto! Agora você já sabe tudo o que precisa para excitar o Ponto G ou a parte interna do clitóris (dependendo da pesquisa que acredita e o nome que prefere).
Mas lembre-se da importância do diálogo. O que funciona para uma mulher nem sempre é o melhor para a outra. Nunca tenha vergonha de perguntar e pedir instruções à sua parceira.