O auxílio emergencial pode ser prorrogado, segundo o ministro da Cidadania, João Roma, disse na segunda-feira (27/9). O comandante da pasta relatou ao Estadão “que o tema está na mesa”.
“É preciso que haja um esforço do Estado brasileiro para proteger 25 milhões de cidadãos”, sustentou.
Os beneficiários recebem, nesta nova rodada, entre R$ 150 a R$ 375 mensais. O novo Auxílio Brasil – que deve ficar no lugar do Bolsa Família – deve alcançar 16,5 milhões de pessoas. Segundo Roma, embora os casos da Covid-19 e mortes pela doença tenham diminuído, na esteira da vacinação, os impactos da crise permanecem.
Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, a prorrogação do auxílio emergencial também tem sido defendida por aliados do governo no Congresso. Para essa ala, a medida pode ser adotada mesmo que se resolva o impasse em torno dos precatórios, dívidas judiciais que saltaram a R$ 89,1 bilhões em 2022 e ocuparam o espaço fiscal
Uma nova rodada, porém, deve ser difícil. A equipe do Ministério da Economia não vê respaldo legal e técnico, justamente porque o número de casos e mortes está caindo em decorrência da vacinação.