Polícia pede prisão de médico suspeito de assediar mãe e filha em clínica de Salvador

REGIÃO METROPOLITANA SEGURANÇA

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Carlos Soares de Almeida, médico suspeito de assediar sexualmente uma paciente e a filha dela, durante uma consulta, no bairro do Canela, em Salvador. As vítimas denunciaram o ocorrido, contando que ele chegou a rasgar a roupa e levar a mão de uma delas a encostar em sua genitália.

A vítima de 40 anos contou à TV Bahia que o caso aconteceu no dia 11 de agosto, quando levou a filha para uma consulta no Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia. A mãe teria sido assediada após a filha deixar a sala.

“O médico, o tempo todo, falando pornografia. Aí, eu ligeiramente falei: o que é isso doutor? Me levantei porque fiquei com medo(…)Fui em direção a porta, aí ele foi em direção a porta, me pegou pelo braço e falou: ‘não, espera’. Arrastou meu macacão, que até então eu não sabia que tinha rasgado e eu disse: ‘Não, quero sair”, contou a mulher.

De acordo com a vítima, o médico pegou a sua mão e encostou na genitália dele. “Ele: ‘Espera, pega aqui para você ver’. Pegou na minha mão e levou na genitália dele. Eu fiquei apavorada e disse: ‘Não, quero sair’ e abri a porta. Minha filha estava me esperando sentada na frente da porta”.

A denúncia foi feito pelas vítimas no dia 16 de agosto, na Delegacia dos Barris. A Polícia Civil informou que já concluiu o inquérito e pediu a prisão preventiva do médico.

Carlos Soares de Almeida atendia na unidade há 40 anos. Em nota, o Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia informou que o médico foi afastado das atividades da empresa.

adm

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