Três pessoas são diagnosticadas com a ‘doença da urina preta’ em Alagoinhas após consumirem peixe badejo

REGIÃO METROPOLITANA SAÚDE

Três moradores do município baiano de Alagoinhas foram diagnosticados com a Síndrome de Haff, também conhecida como ‘doença da urina preta’, após consumo do peixe badejo. A Vigilância Epidemiológica da cidade recebeu a notificação sobre os casos na última quinta-feira (19/8).

Conforme a prefeitura de Alagoinhas, todas as providências no que tange à investigação epidemiológica sanitária foram tomadas de imediato. Com relação ao estado de saúde dos pacientes,  a mulher já recebeu alta médica; um homem está em observação na enfermaria do Hospital São Rafael; e outro homem encontra-se estável sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva do mesmo hospital.

Por conta dos diagnósticos, a Secretaria Municipal de Saúde alerta para os cuidados no consumo de peixes (tambaqui, badejo, arabaiana) e crustáceos (lagosta, lagostim, camarão) com estado de conservação duvidoso. Segundo o órgão, quando  peixe não é acondicionado da maneira mais adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor que pode provocar a destruição das fibras musculares esqueléticas e liberar elementos no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em outros órgãos como os rins.

Os sintomas da doença podem aparecer entre 2 e 24 horas depois do consumo de peixes e crustáceos mal conservados. Ocorre extrema rigidez muscular de forma repentina, dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força por todo o corpo e urina cor de café, porque os rins tentam limpar essas impurezas.

A secretaria também recomenda que as pessoas evitem consumir  peixes e crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. Ao sentir dores musculares e apresentar urina cor de café após o consumo de peixes ou crustáceos, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde.

adm

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