O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, durante encontro com apoiadores na manhã desta segunda-feira, 19, a aprovação de R$ 5,7 bilhões incluídos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o fundo eleitoral de 2022.
No domingo (18), após a sua saída do Hospital Vila Nova Star, o presidente havia indicado que poderia vetar a mudança. Logo após ter alta médica e deixar o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o presidente procurou minimizar a cobrança sobre parlamentares que endossaram o acréscimo de dinheiro público para as eleições do ano que vem.
“Nós aprovamos a LDO no ano passado. Tem que aprovar a LDO para a gente dar prosseguimento ao Orçamento. Agora, no meio da LDO, o relator botou lá quase R$ 6 bilhões para o fundo partidário’”, afirmou o presidente. Segundo Bolsonaro, o Partido dos Trabalhadores (PT), que orientou e votou contra a lei de diretrizes orçamentárias, o fez porque quer inviabilizar o governo.
No primeiro encontro com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada após a hospitalar, Bolsonaro também fez críticas a governadores e, ao falar sobre a pandemia, voltou a mencionar o governador paulista João Doria (PSDB), que, na última semana, anunciou que foi reinfectado com Covid-19, apesar de estar vacinado com duas doses da Coronavac.
O presidente permanece sem compromisso na agenda oficial e deve passar o dia em conversas com ministros. Bolsonaro recebeu alta neste domingo, 18, após apresentar um quadro de obstrução intestinal e passar quatro dias internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo.
Com informações do Estadão Conteúdo