Estamos acostumados, a ver as exibições de altos e baixos do Bahia, dentro das competições das quais participa, o que deixa um ar de insegurança em seus torcedores, do que poderá acontecer no evento a seguir. Costuma-se dizer que é uma no cravo, e outra na ferradura, quando não são duas na ferradura em seguida, como aconteceu diante de Palmeiras e América.
Desta feita na Ilha Condá, diante da Chapecoense, o time treinado por Dado Cavalcanti, que entrou com uma escalação diferente, e que chamou a atenção ´por Gilberto estar no Banco, atuou razoavelmente na etapa primeira, criou oportunidades, e deixou o time da casa, pouco jogar, mostrando ser realmente frágil.
No intervalo, Dado Cavalcanti fez entrar Gilberto, e com isso, mudou a formatação do seu time, dando maior velocidade, e uma armação melhorada no meio campo, com Rodriguinho atuando em sua posição. Com as mudanças, o Bahia cresceu ainda mais, tomou conta do jogo, e fez o dois a zero, acertando o cravo, em detrimento da ferradura.
Chegou a levar dois gols, corretamente anulados pela arbitragem, por posicionamentos de impedimento, e nestes dois lances, faltou uma maior atenção do bloco defensivo, mas o sobrenatural do Almeida, estava de plantão na cabine do VAR, e vieram os tão almejados três pontos fora de casa.
O tricolor chegou a 14 pontos, estando na quinta colocação, adentrando o G-6, embora ainda faltem jogos a serem cumpridos, principalmente pelos seus adversários mais diretos, o que realmente importa, é que o Bahia, subiu dois andares no elevador dos pontos corridos, e não vai perder de vista o pelotão da frente, e joga em casa na rodada próxima, recebendo o Juventude de Caxias do Sul, a esperança do torcedor tricolor, é de que o martelo do serralheiro, esteja apontando novamente para o cravo, e não para a ferradura.
#PRONTOFALEI@JOTAJOTA.