A diretoria da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) resolveu ampliar por mais 60 dias o período de afastamento do seu presidente, Rogério Caboclo. O dirigente está afastado desde 6 de junho por causa de uma denúncia de assédio sexual e moral apresentada por uma funcionária da entidade.
Ele nega as acusações. A apuração da Comissão de Ética da CBF sobre a denúncia continua em andamento. Se o órgão entender que Caboclo deve ser destituído da presidência, uma assembleia geral será convocada para votar a medida, o que pode ocorrer antes do fim do prazo de 60 dias de afastamento.
A prorrogação do afastamento do dirigente foi tomada em uma reunião realizada ao longo da noite de quinta-feira (1º) e tem como base o artigo 143 do Estatuto da CBF, que diz: “Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF”.