Me chamem de saudosista, de velho, arcaico, dinossauro do microfone, ou de outro adjetivo que lhes convier, ou prestem mais atenção no futebol de hoje, jogado em todas as competições do futebol nacional, e percebam qual o tempo verdadeiro de bola rolando, e de lances que chamem mais a atenção, do que as quedas espetaculares, e as encenações em cada partida disputada.
Notem os senhores leitores, de que os árbitros adicionam ao tempo regulamentar, entre quatro a seis minutos com variações de jogo para jogo, sempre em detrimento aos atendimentos de atletas contundidos(?). Contusões que na maioria das vezes, são efeitos acrobáticos de jogadores, para impedir um contra-ataque, ou buscar a apresentação de um cartão para a possível agressão cometida.
Na maioria das oportunidades, percebemos que as firulas, estão mais em evidência, do que as belas jogadas, a vontade de vencer, e ou mostrar um futebol, que agrade ao torcedor, este chamado futebol força, e de esquema numérico, perde a quilômetros de distância, para o reconhecidíssimo futebol arte, que um dia encantou os brasileiros, e todo o mundo, até que a modernização, chegou e nos levou a praticar um futebol feio, e improdutível.
O que mais os clubes, e o selecionado brasileiro conseguiu ganhar, depois que a arte de se jogar futebol, fora decapitada dos nossos gramados? Os dribles, as arrancadas com tabelas imparáveis, com faltas cobradas em grandes estilos, de atletas que até sem a bola davam espetáculos, abrindo espaço para seus companheiros.
Verdadeiramente?
O futebol de hoje, é um arremedo, daquele que nós os mais idosos, conseguimos ver nos estádios brasileiros, com espetáculos inesquecíveis. Como será difícil voltar a ver, Tostão, Zico, Ademir da Guia, Gerson, Didi, Dalma Santos, Edu, Roberto Dias, Gilmar dos Santos Neves, Claudio Adão, Paulo Cessar Caju, e tantos outros, vamos nos contentando com os dubles, das cenas de filmes e novelas. Ah e isso é para não dizer que eu vi Edson Arantes do Nascimento.
Que chato hein.
#PRONTOFALEI@JOTAJOTA.