Realizada nesta sexta-feira (4), nova audiência entre as empresas que gerem o transporte coletivo de Salvador e o Sindicato dos Rodoviários terminou sem acordo. Ao bahia.ba, o diretor de Comunicação da entidade que representa os trabalhadores, Daniel Mota, afirmou que não houve avanço com relação a pauta debatida na terça-feira (1º), nem sobre o formato de pagamento do reajuste nem sobre o ticket alimentação para quem contraiu Covid-19. O encontro foi promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT5).
“Só um gesto de conciliação do prefeito Bruno Reis pode abortar a greve”, afirmou Mota. O dirigente relatou que o indicativo de paralisação para a próxima segunda-feira (7) foi aprovado em manifestação ocorrida há uma semana. Segundo o sindicalista, a negociação por intermédio do executivo pode ocorrer até o final de domingo.
Na terça-feira, Daniel Mota relatou que o impasse girava em torno do pagamento do reajuste de 7,59% em duas parcelas, com a segunda em novembro. O Sindicato dos Rodoviários reivindica um período menor, como junho e julho. Os trabalhadores querem também o pagamento do ticket alimentação no período em que os rodoviários que contraírem a Covid-19 permanecerem em quarentena.
Pela manhã, durante coletiva com a imprensa, o prefeito Bruno Reis sinalizou que entraria em contato com empresas e trabalhadores. O gestor destacou que as outras duas concessionárias enfrentam dificuldades, pois o sistema é deficitário.