O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sinalizou que não há tempo para implementar a proposta do voto impresso para as eleições de 2022, mesmo que o Congresso Nacional aprove a medida.
Por meio de nota enviada ao jornal ‘Folha de S.Paulo’, o TSE afirmou que “a implantação do voto impresso envolve um procedimento demorado, embora não seja possível, neste momento, estimar sua duração.”
No dia 13 de maio, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), instalou a comissão que analisará a proposta de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que exige a impressão de cédulas em papel na votação.
O TSE afirma que para que a prática seja adotada no país, é necessário que seja feita uma licitação “pautada por rígidos trâmites administrativos e burocráticos tendo em vista o tempo necessário para as especificações técnicas e a margem de imprevisibilidade decorrente dos procedimentos de qualificação e dos eventuais recursos administrativos e judiciais”.
A proposta, que é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é uma forma de, segundo o militar, apresentar provas de que o sistema de urnas eletrônicas no Brasil não é fraudulento.