Uma mulher de 46 anos, identificada como Ronilza Johnson, morreu após passar por um procedimento estético em uma clínica clandestina, em Anápolis, em Goiás. Ela fez o procedimento no final de março e precisou ser hospitalizada depois de sofrer complicações. As informações são do G1.
Segundo a investigação, o biomédico responsável por realizar o procedimento se apresentou como médico para mulher e contou com a ajuda de um estudante de medicina para fazer as intervenções no bumbum, rosto e outras partes do corpo da mulher.
A polícia informou que os dois podem responder por lesão corporal seguida de morte, além de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.
Ronilza Johnson morava na Inglaterra e veio para o Brasil para visitar o pai, como fazia todos os anos. Ela fez o procedimento por indicação de amigos.
A delegada Cynthia Alves Costa disse que ele usou polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, para fazer o preenchimento. Apesar de não ser proibido, o uso, porém, não é indicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para este procedimento específico.
O produto causou infecções graves no corpo de Ronilza, que depois necrosaram e viraram feridas. Após passar mal e ser levada para o hospital, a mulher denunciou os suspeitos.
“O procedimento foi feito de forma ilegal, o que já foi verificado. Ela passou mal uma semana depois e vizinhos chamaram uma ambulância”, conta a delegada.