Uma adolescente de 16 anos morreu após sofrer uma grave hemorragia dentro de um motel em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi até o local de carro, com um homem de 29 anos, na quarta-feira (20/1).
O acompanhante, identificado apenas como Lucas, chegou a levar a garota a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Pinhais, mas ela morreu pouco depois. O advogado dele disse, em entrevista ao portal Banda B, que os exames iniciais comprovam que ela não foi agredida.
A polícia ainda investiga o que pode ter acontecido no motel para que ela tivesse uma hemorragia. Lucas teria passagens por tentativa de homicídio, receptação e roubo.
FAMÍLIA
A mãe da vítima, Ana Paula Zimiani, contou que o rapaz já vinha cortejando a menina desde a semana passada, mas que a família não aprovava a relação por conta da diferença de idade.
“Semana passada ela comentou comigo que ele tava chamando ela no ‘Face’, que queria conversar com ela, tentando agradar, queria conhecer ela, namorar e eu falei pra ela que não queria, porque ele é mais velho. Ele foi no curso dela e levou um chocolate pra ela. Desde o fim de semana ele estava insistindo para sair com ela”, relatou a mãe ao Banda B.
No dia da morte, a menina teria pedido autorização à mãe para ir ao shopping com o homem, apenas para comer batata e ver um filme, e depois ele traria ela de volta para casa. A mãe permitiu o encontro.
“Ele passou em casa, pegou ela às 13h, quando deu 14h e pouco recebi a notícia de que ela tinha tido um desmaio e estava na UPA Pinhais. O médico me disse que ela já chegou sem pulso, tentaram massagem cardíaca para fazer ela voltar, mas sem sucesso”, afirmou Ana Paula.
No momento em que a mãe foi informada que a filha estava morta, o rapaz de 29 anos teria tentado fugir, mas foi impedido por Ana Paula. “Eu agarrei ele pelos braços e disse pra ele me explicar o que tinha feito com ela. Acabou o mundo pra nós, a gente morreu junto com ela. Ele matou ela e a família inteira”, disse a mãe da adolescente.
A avó da garota, Maria Antônia, disse que a neta era saudável e espera que o homem pague pelo o que fez. “Esse cara tem que pagar. Ela era uma menina querida, boa, saudável, ela não tinha problema, então alguma coisa ele fez”.