Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira (22) acusado de participar de um esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura, o chamado “QG da Propina”.
Ele foi preso em casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do RJ, em um desdobramento da Operação Hades.
“Isso é uma perseguição política. Lutei contra todas as empreiteiras, tirei recursos do pedágio, do carnaval, é isso é perseguição. Quero que se faça justiça”, disse Crivella logo após a prisão.
Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes e o o tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo. O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação, mas não foi encontrado no endereço que possui no Rio. Ele estaria em Belém, onde deve se apresentar à polícia.
A prisão de Crivella acontece 9 dias antes de terminar o seu mandato. Como o vice-prefeito dele, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018, quem assume a prefeitura enquanto o prefeito estiver preso é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felipe (DEM). Com informações do portal G1 e O Globo.