Policiais civis cumpriram nesta terça-feira (15/12) mandados na clinica onde a funkeira Fernanda Rodrigues da Silva, conhecida como MC Atrevida, morreu, no mês de julho, após realizar procedimentos estéticos em uma clínica de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
As investigações comprovam a responsabilidade da proprietária da clínica e do médico que realizou o procedimento. Os mandados, de busca e apreensão, foram cumpridos em endereços ligados a eles. Os dois foram indiciados por homicídio doloso (quando há intenção de matar).
A dona do estabelecimento responderá, ainda, por exercício ilegal da medicina majorada e fraude processual majorada. A polícia revelou ainda que houve a participação de um eletricista e de um motorista de transporte por aplicativo. Segundo as apurações, os dois teriam destruído e subtraído provas, além de terem alterado o local do crime com o objetivo de esconder indícios e obstruir os trabalhos da Justiça.
As identidades dos indiciados não foram reveladas pelos policiais. A investigação contou com trabalho de inteligência, diligências, identificação e coletas de depoimentos de testemunhas. Há suspeitas de que houve outras vítimas.
“RAINHA DAS PLÁSTICAS”
Nas redes sociais, a proprietária da clínica onde Mc Atrevida fez a lipoescultura, Wania Tavares, se denomina “Rainha das Plásticas”. Na época, ela se defendeu e disse que o procedimento foi feito “corretamente”.
“Eu não gostaria de falar agora, eu gostaria de esperar os laudos. Porém, como vai sair na TV, eu já vou explanando porque vocês têm o direito de já saber. Eu estou com a minha consciência supertranquila quanto ao procedimento, que foi feito corretamente”, disse, numa rede social.