A Agência de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) autorizou, nesta sexta-feira (23/10), a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac. Mesmo sendo feita em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, essa vacina ficou conhecida como “chinesa” por conta da nacionalidade da empresa Sinovac, que fabrica o produto.
De acordo com a Anvisa, a solicitação foi feita pelo Instituto Butantan “para importação, em caráter excepcional, de vacina adsorvida Covid-19 (inativa), em estudo clínico fase III, ainda sem registro no Brasil”. O assunto estava sendo discutido entre os diretores da agência desde a quinta-feira (22/10), por meio de votações online, e foi liberada a importação.
A CoronaVac ganhou as manchetes durante a semana após o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, informar que comprou 46 milhões de doses, e o presidente Bolsonaro desautorizá-lo publicamente, cancelando a compra. Uma das alegações era de que essa vacina não tinha sido autorizada pela Anvisa, cuja liberação ocorreu nesta sexta (23/10).