O ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou nesta quarta-feira (7/10) que o auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores durante a pandemia e as novas parcelas, de R$ 300, serão pagas apenas até dezembro.
Jornais especializados em política e economia haviam especulado que o benefício continuaria ate metade do ano seguinte. “Não haverá prorrogação do auxílio até junho de 2021. Não existe articulação para isso”, afirmou a jornalistas.
O dinheiro entregue a 67,7 milhões de pessoas tem “zero chance” de continuar ser pago em 2021, pois não há possibilidade ser prorrogado, segundo o ministro. Guedes ainda chamou de descabidas informações sobre uma possível extensão da ajuda.
De acordo com o Estadão, o índice Ibovespa chegou a cair por causa de informações de que o governo estava pensando prorrogar o benefício. Os juros futuros também bateram máxima. Depois do desmentido de Guedes, o Ibovespa virou e passou a subir.
O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses, começando em abril. Depois, o governo prorrogou por duas parcelas, em julho e agosto. Em novo prolongamento, o benefício foi reduzido em setembro para R$ 300, a serem pagos até dezembro.