A prefeitura de Salvador começou a desativar leitor clínicos e de UTI, exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19, em unidades de saúde próprias ou contratualizadas. Segundo a gestão municipal, a doença apresenta queda estabilizada do número de pacientes, por isso os leitos serão disponiblizados para outras demandas.
O processo de desativação das alas exclusivas teve início no Hospital Municipal de Salvador (HMS), onde 10 dos 20 leitos de terapia intensiva, implantados para cuidar dos infectados, foram disponibilizados, a partir desta quinta-feira (17/9), assim como 30 leitos de enfermaria.
“Estamos começando a fazer a reversão desses leitos exclusivos para Covid-19 nos hospitais, a começar pelo HMS e naqueles contratualizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Agora, essas estruturas passam a atender pacientes com outras enfermidades”, disse o prefeito ACM Neto (DEM), durante a inauguração do Prato Amigo, em Brotas, nesta quinta.
No total, desde o início da pandemia, foram implantados 253 leitos intensivos e 271 clínicos. De acordo com a prefeitura, o município investiu R$ 412 milhões, no total, no enfrentamento à crise sanitária causada pela pandemia; boa parte foi no reforço à saúde.
Nesta última quarta (16/9), Salvador registrou uma taxa de ocupação de leitos de UTI, exclusivos para a Covid-19, de 39%. Apesar do número em queda, ACM Neto lembrou que a doença ainda não acabou. “O coronavírus ainda está aí e temos que continuar tomando todos os cuidados para que ele não volte a crescer. Essa é uma responsabilidade de todos nós, e não só da Prefeitura. Precisamos ter consciência disso e continuar seguindo as normas sanitárias e os protocolos de segurança”, disse o gestor municipal.