O novo auxílio emergencial, com parcelas reduzidas para R$ 300, começa a ser pago nesta quinta-feira (17/9), mas 48 milhões de pessoas ainda não sabem quando receberão ou se terão direito às quatro parcelas extras até o final do ano. Segundo publicação do Uol, por enquanto, a Caixa confirmou o início do pagamento apenas para 16,3 milhões de inscritos no Bolsa Família. Eles poderão sacar a nova parcela entre hoje e 30 de setembro
Ainda de acordo com publicação do portal, quem se inscreveu pelo site ou aplicativo da Caixa, ou já estava no Cadastro Único e foi aprovado automaticamente, aguarda a divulgação de um novo cronograma. O auxílio do governo federal é coordenado pelo Ministério da Cidadania, mas cabe à Caixa distribuir os pagamentos.
Decreto saiu na véspera
O presidente Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio em 1º de setembro e publicou dois dias depois a medida provisória que autorizou as novas parcelas. Porém, o decreto presidencial que detalha alguns pontos da prorrogação foi publicado apenas ontem (16) à noite, em edição extra do Diário Oficial.
Caixa não confirma o cronograma para o público geral
Conforme o Uol, a Caixa informou que ainda não definiu o novo cronograma para quem não é do Bolsa Família. A última entrevista coletiva organizada pelo banco para falar do auxílio emergencial foi há três semanas, em 27 de agosto. Antes, o banco vinha realizando eventos virtuais quase diariamente para detalhar calendários e balanços de pagamento.
Quantidade de parcelas também é dúvida
Embora o governo tenha anunciado mais quatro parcelas de R$ 300 (ou R$ 600 para mulheres chefe de família), só quem começou a receber o auxílio em abril deve receber todos os pagamentos. Como o auxílio não pode se estender até 2021, cada mês de atraso no início significa uma parcela a menos até o final do ano, segundo informações do Ministério da Cidadania.
O Uol publicou ainda que a 5ª e última parcela de R$ 600 para quem começou a receber o auxílio lá no início, em abril, terminará de ser depositada em 30 de setembro. A Caixa não explicou como pagará quatro parcelas extras em apenas três meses (outubro, novembro e dezembro).
Há também pessoas que tiveram o cadastro negado inicialmente, mas que conseguiram a aprovação depois de contestar, recorrer à Defensoria Pública da União ou entrar com processo judicial. Elas ainda não sabem se serão prejudicadas com parcelas a menos.