Figueirense e Vitoria, realizaram no Orlando Scarpelli, uma partida que não encheu os olhos do torcedor de nenhuma das agremiações, na segunda rodada da série B, onde ambas as equipes, precisavam cumprir uma meta, e que acabaram não conseguindo, pelo fraco nível técnico apresentado, cujo equilíbrio prevaleceu, embora os donos da casa, tivessem uma responsabilidade maior, já que vinha de uma derrota, enquanto o Vitoria, uma melhor atuação, do que tivera contra o Sampaio Correa.
Nem uma coisa e nem outra, empataram sem abertura de contagem, um resultado, que f no frigir dos ovos, fora de bom tamanho pelo que o rubro negro baiano jogou, tendo novamente em Ronaldo, a sua melhor estrela na companhia, praticando defesas importantíssimas.
Pudemos rever no Vitoria, a falta de um esquema tático, e a fragilidade no seu poder de criação, e no ataque, onde ainda não produziu, em um certame, que gols farão a diferença, e ofensivamente, o Leão da Barra, vem permanecendo improdutivo, não conseguindo gerar gols, e formar uma gordurinha de saldos, já que para critérios de desempates, vai contar muito, logo depois do número de triunfos.
O Vitoria de agora, me lembra um começo, quando Argel Fulks era o treinador, e que o time aos trancos e barrancos, ia somando seus pontinhos, mas sem convencer a ninguém, e deixando o torcedor a cada jogo, mais apreensivo. Mas contra fatos, todo e qualquer argumento, sucumbi, e acaba caindo por terra, já que os pontos eram somados jogo a jogo, o que dava estabilidade ao treinador, garantindo ao mesmo a famosa frase. “continua prestigiado”.
E do lado de fora, o torcedor continua com o coração nas mãos, porque não via nenhuma evolução satisfatória do Vitoria em campo, até que o tiro, acabou saindo pela culatra, com as constantes cobranças vinda das arquibancadas, parece que estou vendo o “VALE A PENA VER DE NOVO”, as reprises da vênus Platinada. E é claro que mesmo sem estar no estádio, que aliás é uma constante do torcedor rubro negro, não ir a campo, a não ser aqueles 7 a 8 mil abnegados das intemperes do tempo, e do time, que lá estão sempre.
Os demais, corneteiros de plantão, são torcedores das Barracas do Imbuí, e só vão ao Barradão, quando o time está SUPIMPA, com o ubre cheio, dando leite à vontade, embora seja um Leão, ou melhor por cima da carne seca, tal como manteiga de garrafa, aí batem no peito dizendo em alto e bom som. EU SOU VITORIA… Ufaaaa.
Não quero pagar para ver, continuo cobrando dentro das limitações do clube, que vem aos poucos, fugindo do caos, com trabalho de formiguinha, uma melhoria no elenco, e qualidade técnica, aliada a um esquema tático, ainda inexistente, o time em campo, mais parece um bando, e vai na base da raça, de alguns jogadores, que acabam superando, a observada falta de uma qualidade técnica, mas em fim, é o que temos para este prato de entrada, de uma longa degustação futebolística.
Um bom resultado pela somatória de pontos, conseguindo 4 em 6 disputados, o que dá uma média acima de 60%, e que precisará ser mantida, e ter seu crescimento gradativo, sem deixar que aconteça uma queda, o que será quase impossível, devido aos acidentes que acontecem sempre, ao longo deste percurso.
#PRONTOFALEI.