Com as medidas restritivas devido a pandemia do coronavírus, que provoca a Covi-19, muitos estabelecimentos tiveram que ser fechados para evitar a proliferação do vírus em Salvador.
A fiscalização para cumprimento da ordem é feita por diversos órgãos, dentre eles a Vigilância Sanitária (VISA), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde, que tem sido o foco de suspeitos que utilizam o nome da instituição para aplicar golpes a empresários.
A fraude cada vez mais frequente tem preocupado a gestão, que alerta que não telefona para o dono da empresa para informar que vai ao estabelecimento realizar vistoria e não pede dinheiro em troca, como suborno, para inibir qualquer atividade do órgão.
Desde o início da pandemia na capital baiana, a operação da VISA já realizou mais de 8.500 ações, como inspeções a instituições de saúde, indústrias de saneantes, coletas de álcool gel para avaliação, ações educativas a população em geral, atendimentos a denúncia e etc.
“É muito preocupante esse tipo de crime já que, especialmente, a classe empreendedora passa por um momento delicado financeiramente com o fechamento dos seus comércios e ainda recebe mais um desfalque com subornos de terceiros. Nós, da vigilância, cumprimos nosso papel sem realizar cobranças indevidas através de práticas inadmissíveis”, explicou o subcoordenador da VISA, Raoni Rodrigues.
O agente público não recebe dinheiro da população por conta própria, conforme preconizado nas diretrizes municipais. “Por isso, pedimos atenção da população nesse sentindo, para que conheça o trabalho do órgão, antes de tomar uma atitude precipitada”, acrescentou Raoni.
Qualquer pagamento feito à VISA em situação de multas ou taxa de licenciamento, por exemplo, é realizado exclusivamente via Documento de Arrecadação Municipal que é depositado diretamente nas contas públicas da Prefeitura.
O cidadão que receba ligações com esse tipo de abordagem deve denunciar o número para as entidades de segurança ou entrar em contato com a Ouvidoria da Prefeitura através do 156.