A fim de adquirir a unidade móvel da Oi, a Tim Brasil, a Telefônica Brasil (Vivo) e a Claro apresentaram uma nova proposta conjunta, desta vez no valor de R$ 16,5 bilhões. O valor é superior à proposta feita pela Highline do Brasil, que atravessou a junção das três operadoras para fechar um acordo.
Em 2016, com uma dívida que ultrapassava a casa dos R$ 65 bilhões, a Oi pediu recuperação judicial. O preço mínimo estabelecido pela operadora para a venda de seus ativos móveis foi de R$ 15 bilhões, dinheiro que deverá ser usado para financiar o crescimento da sua banda larga de fibra ótica e pagar dívidas, a fim de escapar da proteção de insolvência.
Segundo comunicado ao mercado da TIM, a proposta conjunta considera também a possibilidade de assinar com a Oi contratos de longo prazo para uso da infraestrutura de rede da operadora.
“A TIM considera que a oferta endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores, nos termos do Plano de Recuperação Judicial”, afirmou a companhia.
As teles pediram à Oi o direito de cobrir potenciais propostas que a empresa brasileira possa ter recebido pelos ativos, que serão divididos pelas três operadoras.
Para escolher o vencedor, a Oi não levará em conta apenas o valor da proposta, mas também qual grupo pode garantir a aprovação dos órgãos reguladores para o negócio mais rapidamente. Com informações da Folha de S.Paulo.