O cidadão que cometeu alguma fraude para conseguir adquirir o Auxílio Emergencial de R$ 600 (R$ 1.200 para mães solteiras), pago pelo Governo aos trabalhadores desempregados, informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs), terá o nome divulgado na internet.
Até agora, 620 mil pessoas com indícios de terem cometidos irregularidades para receber o benefício já foram identificadas. Os dados foram divulgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Apenas 12% desses cidadãos já devolveram a quantia paga pelo governo.
Ao todo, a porcentagem corresponde a 72,5 mil pessoas. A lista possui pessoas de várias profissões, como políticos, militares, detentos, servidores públicos, jovens de classe média, empresários e até nome de pessoas já falecidas. Aposentados da Justiça Federal também estão na fraude.
O “Coronavoucher” pode ser devolvido por meio do Portal da Devolução do Auxílio Emergencial. No site, o interessado vai informar o CPF, criar Guias de Recolhimento da União (GRUs), e escolher a opção de pagamento, que pode ser tanto o Banco do Brasil ou demais bancos.