Um homem de Porto Alegre recorreu ao Procon após quatro anos sem conseguir marcar nenhum encontro por meio de um aplicativo de relacionamento, apesar de ter investido em impulsionamento pago para aumentar a visibilidade do perfil.
A reclamação foi registrada em outubro, e o Procon abriu uma sindicância para investigar o caso, solicitando um posicionamento oficial da plataforma.
Na queixa, o usuário relatou que pagava pelo serviço de impulsionamento com a expectativa de que seu perfil fosse exibido para um público mais amplo, o que, segundo ele, não resultou em interações bem-sucedidas. A identidade do homem não foi divulgada.
Em resposta, a plataforma Tinder informou que o serviço contratado aumenta a exposição do perfil, mas destacou que isso não implica garantia de encontros. Segundo o aplicativo, a ferramenta é responsável por apresentar os perfis aos usuários, mas a interação depende de diversos fatores individuais.
O Procon segue com a apuração e deve determinar se houve falha na prestação do serviço ou na comunicação das expectativas do perfil.