Empresário é sequestrado após dar carona e passa 3 dias em cativeiro

REGIÃO METROPOLITANA SEGURANÇA

Um empresário do Rio Grande do Sul foi libertado após ser mantido em cativeiro por três dias em Registro, no interior paulista. O delegado Marcelo Freitas informou que a vítima sofreu um prejuízo superior a R$ 500 mil. O sequestro ocorreu depois que o empresário deu carona a um homem por meio de um aplicativo de transporte. A polícia conseguiu prender três dos sequestradores e apreender um menor envolvido no crime.

O sequestro aconteceu na noite de quarta-feira passada (28). O empresário, que havia saído do Rio Grande do Sul com a intenção de comprar um carro em Mato Grosso, fez uma parada em Santos (SP) durante o retorno. Em Santos, ele ofereceu carona a um homem, conforme havia combinado através de um aplicativo de transporte.

A dupla seguiu para Registro (SP), que era o destino do suspeito, mas, ao chegar, o homem anunciou o assalto e levou o empresário para um cativeiro no bairro Arapongal, onde outros três comparsas o aguardavam.

Preocupada com o desaparecimento, a família do empresário acionou a Equipe Anti-Sequestro do Rio Grande do Sul no sábado (31). A equipe informou a Polícia Civil de São Paulo, que então iniciou as buscas.

Os policiais civis de Registro localizaram a vítima no cativeiro. Durante a operação, dois dos suspeitos entraram em confronto com a polícia, disparando tiros. Um sequestrador de 27 anos foi ferido e levado para o hospital sob escolta policial. No local, uma mulher e um homem foram detidos, e um adolescente de 17 anos, também envolvido no crime, foi apreendido.

 

O delegado Marcelo Freitas informou que soube do sequestro na noite de sábado, 31. Segundo ele, o empresário foi mantido amarrado em uma área de mata e, no dia seguinte, foi transferido para um cativeiro onde foi privado de usar o banheiro e tomar banho.

Os criminosos efetuaram várias transações financeiras, incluindo saques e transferências, totalizando mais de R$ 300 mil. Além disso, roubaram a caminhonete da vítima, avaliada em R$ 250 mil, e levaram equipamentos como telefone celular e notebook.

adm

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