Projeto “Os Filmes que eu Não Vi” realiza palestra sobre Gestão e Operação de salas de cinema

ENTRETENIMENTO

Com a palestra “Gestão e Operação de Salas de Cinema – Conceitos Introdutórios” ministrada por Mauri Palos, o projeto OS FILMES QUE EU NÃO VI realizará no dia 19 de julho, às 10h, na Sala Walter da Silveira, um amplo debate sobre a revitalização do espaço, com a presença dos profissionais do setor audiovisual baiano e da diretora da Dimas, Daiane Silva.

A proposta da primeira ação do projeto OS FILMES QUE EU NÃO VI é informar a respeito da reforma das salas Walter da Silveira e Alexandre Robatto e ouvir os profissionais do setor do audiovisual, da criação à exibição. A palestra contará com transmissão ao vivo, com apoio da Taboca Filmes e Estúdio Base. O link de transmissão será disponibilizado horas antes no instagram @osfilmesqueeunaovi. A entrada é gratuita;

Mauri Palos é diretor da EquipeCine, que tem 23 anos de experiência oferecendo serviços aos exibidores e futuros exibidores no intuito de trazer benefícios e informações na adequação de espaços, estudos de viabilidade e gestão de complexos de cinema. Toda a classe do audiovisual baiano está convidada para uma troca de conhecimentos, informações e questionamentos.

OS FILMES QUE EU NÃO VI

O projeto OS FILMES QUE EU NÃO VI tem como objetivos reformar, equipar e colocar as salas Walter da Silveira e Alexandre Robato em funcionamento completo, conectando os dois espaços a outras salas da Bahia e do Brasil, formando assim uma grande rede alternativa que terá como foco principal a exibição de filmes não vistos, não distribuídos ou invisibilizados.

Realizado pela produtora Água Doce Produções, da produtora Amanda Lima, o projeto OS FILMES QUE EU NÃO VI, foi contemplado pelo Edital Paulo Gustavo pela linha de Cinema e Salas Públicas Vocacionadas. O projeto foi idealizado por Solange Souza Lima Moraes, cineasta baiana e militante do audiovisual, referência internacional na área. A proposta de Sol Moraes é de pesquisar em todo o Brasil os filmes que não conseguiram chegar às salas de cinema, ou até mesmo nas plataformas e TVs, com o intuito de potencializar um circuito alternativo, provocando um debate nacional sobre a invisibilidade dos nossos filmes.

“Teremos um circuito alternativo do alternativo onde vamos, através dos curadores, fazer uma repescagem desses filmes não vistos pensando no gargalo do tripé do cinema no mundo. Mas o projeto e as salas também estarão abertos a estreias, mostras, festivais. Nosso objetivo é trazer o audiovisual para o centro do debate na Bahia e no Brasil”, Revela Solange Moraes que conta quais são as ações que serão realizadas nas duas salas:

“Para a Sala Alexandre Robatto teremos a volta da abertura de pauta para cursos de formação para o segmento do cinema, para universidades, escolas e bairros, bem como a exibição de filmes no formato cineclube duas vezes ao mês, pois entendemos ser fundamental para trazer o público de volta. Já tivemos essa experiência nas Quartas Baiana e foi lindo.

Na Sala Walter da Silveira, faremos melhorias funcionais e estruturais, tendo em vista que é uma queixa geral do setor, quando da exibição dos filmes, a falta de bons equipamentos e a péssima sonorização da sala, o que consequentemente influencia na comunicação com o público e o realizador. Queremos coloca-la na rede com as demais salas alternativas”, afirma a cineasta.

O projeto “OS FILMES QUE EU NÃO VI” tem o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

adm

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