Salvador se transforma na capital internacional da Ópera

ENTRETENIMENTO

Com um ensaio geral da “Ópera dos Terreiros”, aberto à comunidade, mas em especial a alunos de rede pública de ensino, será aberta oficialmente no Espaço Cultural da Barroquinha, nesta quinta-feira, 19 de outubro, às 17h, a ocupação artística “Salvador em Ópera”, que irá dinamizar seis espaços culturais geridos pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) e transformar a capital baiana na capital internacional da Ópera.

A ocupação “Salvador em Ópera” realizará, até o dia 25 de outubro, cinco apresentações da “Ópera dos Terreiros”, que é baiana, criada por Aldo Brizzi e Jorge Portugal; o importante encontro internacional “Ópera em Pauta”, um fórum de Ópera, Música de Concerto e Dança com profissionais dos mais variados segmentos deste tipo de arte vindos de vários estados brasileiros e de fora do país; o Fórum de Mulheres Gestoras em Cultura, com mulheres que estão à frente da cena operística nacional e internacional; e cinco oficinas ministradas por grandes nomes da ópera internacional.

Estão confirmadas ainda as presenças de autoridades como secretários de cultura de vários estados, de uma representante do Ministério da Cultura, de Maria Marighela, presidente da Funarte e da  presidente da Ópera Latino América, Alejandra Martí.

Romeu e Julieta na história dos negros – A “Ópera dos Terreiros” é uma produção do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP), que trata de aspectos e dimensões da cultura afro-brasileira, explorando as múltiplas linguagens que abrangem a arte contemporânea: a vida cotidiana atual e as tradições e raízes do povo africano, que foi trazido escravizado para o Brasil no período da colonização.

O espetáculo conta uma história de amor entre um negro banto e uma negra nagô – Um Romeu e Julieta na história dos negros durante a conturbada construção do Brasil – um amor proibido, devido às diferenças de crenças e costumes entre essas duas nações africanas.

A música passeia pelos sons da afro descendência, misturando canto lírico, percussão afro-brasileira e eletrônica. Uma mescla da cultura da música erudita com a cultura afro-brasileira, como uma nova forma de ópera lírica e popular, uma concepção não tradicional dentro do universo operístico. Uma ópera em português com quatro cenas e duração de 90 minutos. O espetáculo tem música   Aldo Brizzi e libreto de Aldo Brizzi e Jorge Portugal.

Ficha técnica da Ópera dos Terreiros – Elenco

Dara: Irma Ferreira

Nzailu: Carlos Morais

Exu: Carlos Eduardo Santos

Oxum e Dona do Tempo: Graça Reis

Babajidé e Nenga: Josehr Santos

Capitão do Mato: Mauricio Virgens

Yedji: Vanda Otero

Feitor: Estevão Batista

Coro do Núcleo de Ópera da Bahia

Regência do Coro: Lucie Barluet

Antônio Dácleo, Alana Oliveira, Ariane Rodrigues, Camila Ceuta, Carlos Eduardo da Matta, Dandê Azevedo, Diórgenes Guedes, Gabriel Assis Menezes, Joilson Cerqueira de Almeida, Maria Fernanda Cardoso, Mirella Freitas,

Pedro Picanço, Priscila Pio, Samuel Egidio, Simba, Thiago Alves Pereira,

Wesley Alves dos Santos

Percussionistas

Alin Gonçalves, Anderson do Samba,

Brenda, Iuri Passos, Lorena São Pedro e Luan Badaró

Bailarinos

Betto Veras, Denys Silva, Fábio Nery, Gabriel Amoedo,

Irlen Bispo e Robson Portela

Iluminação

Rivaldo Rio

Cenário e figurino

Alberto Pitta

Design dos Costumes Afro

Rosângela Nascimento

Direção Musical e Cênica

Aldo Brizzi

Equipe Técnica  

Direção de Palco

Claudio Bastos

Assistentes de montagem

Ducca Pitta

Rossi Luciano

Sonorização

Ronaldo Moura

Design Gráfico

Milla Franco

Assessora de Imprensa

Doris Pinheiro

Assistente de Produção

Milla Franco

Greice Zago

Direção de Produção

Renata Campos

Produção Geral

Associação Núcleo de Ópera da Bahia

Com Arte Produções Artísticas

Outras informações, programação completa e inscrições para as oficinas:  nopbahia.wixsite.com/nop-ba. Os ingressos estão à venda no Sympla.

 

adm

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