Nesta quinta-feira (15), um dia antes de agenda no município de Rio Verde, em Goiás, onde fará a entrega da Ferrovia Norte-Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou Jair Bolsonaro (PL) ao mencionar a retomada de milhares de obras paradas no país durante o mandato de seu antecessor.
“Nós estamos retomando 14 mil obras que foram paralisadas desde o momento em que houve o impeachment da Dilma. São 14 mil obras, 4 mil delas em escolas. Só pra você ter uma ideia do que vai acontecer, este ano nós temos R$ 23 bilhões para investir na área de transporte, contra R$ 20 bilhões que foi investido nos quatro anos passados. Ou seja, nós vamos este ano fazer mais investimento do que foi feito nos quatro anos do governo passado”, afirmou o petista em entrevista a rádios goianas, nesta manhã, ao ser questionado se irá retomar a “sequência” iniciada por Dilma Rousseff (PT) com relação às obras viárias no estado.
“A gente não sabe o que foi feito no governo passado, a não ser fake news, a não ser mentira, a não ser provocação, porque as coisas não aconteceram. Em cada estado que eu vou, eu pergunto se alguém lembra de alguma coisa que foi feita e ninguém lembra de nada que foi feito”, provocou Lula, confirmando que sua gestão irá dar continuidade a todas as obras, “definindo prioridades”.
“E agora, a partir do dia 2 de julho, nós vamos anunciar o novo PAC, ou seja, um novo começo de reconstruir tudo que ficou parado nesse país e aquilo que precisa ser feito de novo, porque tem muita coisa pra ser feita nesse país na área de transporte, e nós vamos aproveitar este mandato para que a gente possa recuperar o nosso país e fazer com que a sociedade brasileira tenha cada vez mais a certeza de que o brasil vai voltar a sorrir outra vez”, concluiu o presidente, que, apesar de ainda não ter confirmado sua participação nos festejos do bicentenário do 2 de Julho, na Bahia, é presença aguardada, sobretudo após estabelecer a data para o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento, capitaneado pelo ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT).