Três anos após fechamento, Odorico Tavares deve ir a leilão neste ano; valor pode atingir R$ 50 milhões

REGIÃO METROPOLITANA

O metro quadrado da região da Vitória, nos números do mercado imobiliário, é o mais valorizado de Salvador. Lá, estão espaços culturais conhecidos, como o Goethe-Institut e o Museu de Arte da Bahia, prédios de luxo e casas de figuras como Ivete Sangalo, do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e do senador Jaques Wagner. É também a área que abrigou, durante anos, o Colégio Estadual Odorico Tavares, fechado após decisão do governo estadual em janeiro de 2020.

Com capacidade para atender até 3,6 mil alunos, o Odorico já vinha dando sinais de que deixaria de existir há algum tempo. Quando encerrou as atividades do colégio, o governador à época e atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que o terreno de 5 mil metros quadrados da escola iria a leilão.

Segundo a avaliação de Domingos Ricao, corretor de imóveis especializado em bairros de alto padrão há 17 anos, o terreno do antigo Odorico deve ser arrematado por R$ 8 mil a R$ 10 mil o metro quadrado, ou seja: com a venda, o Estado pode arrecadar entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões. “Trata-se de uma área muito nobre e procurada. O Estado tem um diamante nas mãos, um terreno de 5 mil metros quadrados no bairro mais valorizado da cidade. O tamanho do terreno favorece muito a incorporação imobiliária de alto luxo”.

 

adm

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