Após o governo federal definir, nesta segunda-feira (27), que voltará a cobrar tributos (PIS/Cofins e Cide) sobre os combustíveis, o senador Sergio Moro (União Brasil) foi às redes sociais para criticar a decisão.
A decisão de reonerar o setor ocorreu após reunião definitiva entre o presidente Lula (PT), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT).
“Para controlar a inflação e reduzir os juros, o Governo tem que cortar despesas desnecessárias. Mas o Governo Lula aprovou um rombo de R$ 200 bilhões e 37 Ministérios para os amigos. Agora quer subir os impostos sobre a gasolina, jogando o custo nas costas do consumidor”, escreveu o ex-juiz.
O “rombo” citado por Moro na publicação está relacionado à PEC da Transição (PEC 32/22), promulgada pelo Congresso Federal ainda em dezembro de 2022 e que permitiu ao governo aumentar em R$ 145 bilhões o teto de gastos no Orçamento de 2023 para bancar despesas como o Bolsa Família, o Auxílio Gás, a Farmácia Popular e outras políticas públicas.