As críticas do presidente Lula (PT) ao antecessor e principal adversário no pleito passado, Jair Bolsonaro (PL), prosseguem porque os atos golpistas de 8 de janeiro assim exigem. A avaliação foi feita pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) em entrevista ao site Metrópoles divulgada neste domingo (29), concedida durante a estada na capital federal do gestor baiano para o encontro do governo federal com os 27 governadores, na quinta-feira (26) e na sexta (27).
“Nós já havíamos começado em um ambiente de ‘desestressar’ a pauta política”, frisou Jerônimo. “Quando é dia 8 acontece o que aconteceu, manipulado por um ex-presidente que cultivou o ódio nas pessoas. Não dá para a gente esquecer o dia 8”. A data se refere à invasão, por radicais que contestam o resultado das eleições, do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal.
O governador baiano lembrou que “a eleição terminou em outubro”, mas “a gente não resolveu essa situação”. O governo federal defende que as investigações cheguem a todos os envolvidos – mandantes, financiadores e executores. “Quem estiver sentindo qualquer situação de constrangimento por esse motivo, vai ter que continuar sentindo por um momento”, arrematou Jerônimo.
