O IML (Instituto Médico-Legal) concluiu, após análises, que Fernanda Cabral, de 22 anos, morreu envenenada. A madrasta dela, Cintia Mariano, está presa temporariamente sob suspeita de ter dado chumbinho à jovem e ao irmão dela, Bruno Cabral, de 16 anos, que sobreviveu.
Segundo documento obtido pela Record TV Rio, o laudo toxicológico feito no cadáver de Fernanda foi inconclusivo, devido ao estágio de decomposição do corpo – ela morreu em março deste ano.
A perita Gabriela Graça Suares Pinto, que assinou o laudo, realizou uma análise de todos os exames e prontuários médicos do período em que a estudante ficou internada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na zona oeste do Rio. Com isso, concluiu que a jovem foi envenenada.
O prontuário médico de Fernanda já sugeria que ela havia sido vítima de intoxicação exógena produzida por algum inibidor fundamental para a propagação do impulso nervoso.
Flávio Rodrigues, delegado titular da 33ª DP (Realengo), disse que o caso deve ser concluído até o fim desta semana e que vai pedir a prisão preventiva de Cintia Mariano, além de encaminhar o processo ao Ministério Público para que ela seja denunciada.